Configurações espaço-temporais: posicionando territórios, sujeitos e ações em um laboratório de pesquisa
Configuraciones espacio-temporales: construcción de territorios, sujetos y acciones en un laboratorio de investigación;
The space-timing settings: positioning territories, people and actions in a research laboratory
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Data
2006-03Autor
Susin, Loredana; Souza, Nadia Geisa Silveira de; Souza, DiogoMetadata
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Nesse trabalho buscamos compreender as configurações de espaço/tempo que funcionam em um laboratório de pesquisa em bioquímica, como ellas articulam relações entre as pessoas que por ali circulam e como integram os processos de constituição de suas subjetividades. Para a inserção no laboratório, utilizamos ferramentas de cunho etnográfico que nos possibilitaram analisar algumas construções cotidianas de tempo/espaço perpassadas pela ordem/desordem, em especial as estratégias de ordenação no e do laboratório como: a marcação territorial (através da inclusão de objetos e das formas de compor os espaços), os não-lugares caracterizados pelo uso e construção
compartilhados dos espaços/tempos (lugares não-territorializáveis de uso coletivo e circulação rápida), as rotinas de laboratório, o funcionamento de diferentes tecnologias (informáticas, digitais e de telecomunicação) promovendo diversas articulações de espaço/tempo, além das formas presenciais ou não de governamento (hierarquizações, vigilâncias e produtividade). Por fim, essas análises nos possibilitaram perceber que, assim como em tantos outros espaços, no laboratório de pesquisa coexistem e articulam-se diversas configurações espaço-temporais posicionando territórios, sujeitos e ações. En este trabajo intentamos comprender las configuraciones de espacio/tiempo tal como funcionan en un laboratorio de investigaciones en bioquímica; cómo articulan relaciones entre las personas que allí circulan y cómo integran los procesos de constitución de sus subjetividades. Para la inserción en el laboratorio, utilizamos herramientas de cuño etnográfico, las cuales nos posibilitaron analizar algunas construcciones cotidianas de tiempo/espacio atravesadas por el orden/desorden, en especial las estrategias de ordenación en y del laboratorio, como la demarcación territorial (a través de la inclusión de objetos y formas de componer los espacios), los no-lugares, caracterizados por el uso y construcción compartida de espacios/tiempos (sitios no demarcables, de uso colectivo y rápida circulación), las rutinas de laboratorio, el funcionamiento de diferentes tecnologías (informáticas, digitales y de telecomunicaciones), promoviendo distintas articulaciones de espacio/tiempo, además de las formas, perceptibles o no, de gobierno (jerarquizaciones, vigilancia y productividad). Finalmente, esos análisis nos permitieron percibir que, así como en tantos otros espacios, también en el laboratorio de investigaciones coexisten y se articulan diversas configuraciones espaciotemporales en la producción de territorios, sujetos y acciones. This search aims to understand the space/time settings which work in a biochemical research laboratory, how they articulate relations among people that frequent there, and how they form the constitution of their subjectivies process. For the laboratory immersing, we made use of ethnographical origin tools which had enabled us to analyze some routine constructions of
space/time throughout order/disorder, especially the strategies of ordering in and of the laboratory as: the territorial marking (through the inclusion of objects and ways of compounding the spaces); the non-places characterized by using and constructing shared of spaces/times (non-territorialized places of collective use and fast circulation); the laboratory’s routines; the working of different technologies (information, digital, and telecommunication) promoting several space/time articulations, besides either the present or absent ways of government (hierarchies, surveillance, and production). Those analysis made us perceive that, as well as in other spaces, a range of space/timing settings positioning territories, people and actions coexisting and articulating in the research laboratory.