A tecnologia e o controle do tempo nas dinâmicas de trabalho: da Revolução Industrial ao Neoliberalismo
Tecnología y control del tiempo en la dinámica del trabajo: de la Revolución Industrial al Neoliberalismo; 
Technology and time control in work dynamics: from the Industrial Revolution to Neoliberalism

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Fecha
2020-12Autor
Pereira Manske, Luisa; Limas Dias, Maria Sara deResumen
A tecnologia e o controle do tempo se encontram presentes nas dinâmicas de trabalho,  regulando  as 
 atividades  dos  trabalhadores  desde  a  Revolução  Industrial  até  o  Neoliberalismo. Desta forma, as relações com o trabalho são mediadas pelo tempo  com o desenvolvimento de maiores recursos de gestão pela tecnologia implantada.  Observam-se impactos não só na forma mais no conteúdo do trabalho, gerando uma  profunda mudança social nas formas de vida. Objetivou-se fazer uma relação entre a  teoria  marxista  no  que  diz  respeito  a  aspectos  da  influência  da  tecnologia  na 
 transformação das relações de trabalho contemporâneas que mostram os avanços do capitalismo e seus efeitos na subjetividade e nos sentidos atribuídos ao mundo do  trabalho. O sentimento de aceleração do tempo mostra como tudo parece estar mais  rápido e como vive-se com medo e com a sensação de ansiedade e insegurança cada  vez maior pela  falta de  tempo. Conclui-se que as dinâmicas do  trabalho neoliberal  apontam perversidades nas diferentes formas de precarização atreladas por meio do maior  controle  do  tempo  da  vida  em  prol  da máxima  produtividade.  Destaca-se  a relevância da discussão acerca do controle do tempo como forma de exploração de 
trabalho no sistema capitalista, visto que esta dimensão influencia a precarização da própria vida dos trabalhadores na lógica neoliberal. Technology and time control are present in work dynamics, regulating workers' activities from the Industrial Revolution to Neoliberalism. Thus, labor relations are mediated by time, with the development of greater management resources through technology. Impacts are observed not only on the form but also on the content of work, generating profound social changes in ways of life. The aim was to establish a connection between Marxist theory and aspects of technology's influence on the transformation of contemporary labor relations, which demonstrate the advances of capitalism and its effects on subjectivity and the meanings attributed to the world of work. The feeling of time acceleration shows how everything seems to be moving faster and how people live with fear, anxiety, and an ever-increasing sense of insecurity due to the lack of time. The conclusion is that the dynamics of neoliberal labor point to perversities in the various forms of precariousness linked to the greater control of life's time in favor of maximum productivity. The relevance of the discussion about time control as a form of labor exploitation in the capitalist system is highlighted, since this dimension influences the precariousness of workers' lives within the neoliberal logic. 
